EDUARDO CAVALCANTE SILVA
( BRASIL – BAHIA )
Filho de José Júlio da Silva e Joana Cavalcante Silva, Eduardo nasceu em 1915, numa casa humilde na rua da Lagoa, no município de Senhor do Bonfim, estado da Bahia, onde viveu até o ano de 1928, quando mudou com seus pais para Salvador.
Na capital baiana Eduardo cursou a Escola de Belas Artes de Salvador e concluiu o curso de Capacitação Jornalística do Instituto de Jornalismo da Bahia, sob a orientação do professor Antônio Virgílio Sobrinho.
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Em 1952, estreia na carreira literária ao publicar o livro de poesias “Pétalas”, obra que reúne os seus mais seletos sonetos.
Em 1961, após o sucesso alcançado com o lançamento de “Pétalas”, Eduardo publica “Folhas no Caminho”, uma coleção de sonetos seus, alguns inéditos e outros já publicados no jornal Folha do Subúrbio.
Em 1966, publica a coletânea “Poetas da Bahia”, uma obra dedicada especialmente à descoberta de valores brasileiros, no campo da poesia, existentes no interior e na capital baiana.
Ocupando a cadeira de Acadêmico nº 8 da Academia Castro Alves de Letras, foi eleito Presidente desta em novembro de 1971, assumindo o cargo em março de 1972, sendo reeleito em 1973 e 1974, dada a sua proveitosa e renovadora administração.
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Eduardo Cavalcante Silva faleceu em Salvador, na manhã do dia 25 de dezembro de 2008, vítima de uma insuficiência respiratória. O seu sepultamento ocorreu na manhã seguinte, em Camaçari, onde se encontra o túmulo da família, e contou com a participação de diversas figuras da arte e da cultura local, como o poeta Bule-Bule, além de amigos e familiares que prestaram homenagens através de cânticos religiosos, discursos e recitação de poesias consagradas de sua autoria.
Ver a biografia completa em:
https://folhadosuburbio.wordpress.com/eduardo-cavalcante-silva
ANUÁRIO DA POESIA BRASILEIRA 1995. Organizador : Laís Costa Velho. Rio de Janeiro: CODPOE – Cooperativa de Poetas e Escritores, 1995. 116 p. Ex. bibl. Antonio Miranda
CONSELHO...
Você que é tão valente, tão gaiato
e tenta no alheio por a mão...
Procura se valer, mesmo de fato,
da sombra do direito, da razão!
Nunca diga que “dou surra, que mato,”
fazendo vez de forte, de vilão!
Pense que pode alguém pagar o pato
por sua desvairada decisão!
Ninguém é maior do que ninguém!
Ao tomar atitude, pense bem,.
agindo com pudor, sinceridade!
Por maior que seja sua ambição,
haja sempre firmado na razão,
— na base cristalina da verdade!
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Página publicada em julho de 2023
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